Até o final do século XIX, os homens traziam seus patacões nas algibeiras ou suspensos em correntes nos bolsos dos coletes. Dizer as horas naquela época envolvia um breve, mas impressionante, ritual: retirar o relógio de seu compartimento, abrir a tampa e só aí anunciar as horas. Louis Cartier era um amigo próximo do aviador Albert Santos Dumont.
O brasileiro, na época, se queixava com frequência da pouca praticidade conferida pelos relógios de bolso, que eram pouco confortáveis para serem usados durante os voos devido a sua falta de acessibilidade.
Foi dessa forma que Louis teve um insight e decidiu desenhar e produzir um relógio de pulso plano para o amigo, o que veio a ser uma invenção revolucionária, e transformou o cotidiano de muitos homens da época.